No dia 30 de Novembro, debatemos a privatização do espaço público, a propósito de um projecto de renovação do espaço da Praça Martim Moniz. Foram nossos convidados António Brito Guterres, João Seixas, Nuno Rodrigues, Rita Aguiar Rodrigues e Vitor Belanciano.
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Depois do fecho súbito do Miradouro de Santa Catarina, deparámo-nos com a renovação do Martim Moniz, sem qualquer esclarecimento público.
O projecto de reutilização da Praça, elaborado pelo actual concessionário, a Stone Capital, foi entretanto apresentado em reunião pública . Esta reunião foi convocada pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. A CML não tornara público o projecto, nem mesmo entre todos os vereadores.
E o concessionário viu a sua propostas de contentores para lojas e restauração ser rejeitado pela população.
Nessa reunião também esteve presente o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, que tomou nota das propostas dos presentes. As pessoas afirmaram querer um jardim, um lugar para descansar pois estão “cansadas de festa”
Ficaram as perguntas : a CML (?) rejeitou (?) a proposta por si própria aprovada? Pois que terá feito convites a arquitectos e terá aprovado a proposta do Atelier José Adrião. Ou terá sido o concessionário que a rejeitou?
E por que aprovou o prolongamento da concessão por mais 14, em Setembro de 2018? E como se poderá acabar com esta concessão? O espaço público é nosso? E o administrador do espaço público é a CML, foi para nos representar que a elegemos? O que podemos, nós os cidadãos fazer?
Transparência e diálogo, requere-se.